POLÍTICA DE GOVERNANÇA DE ATIVOS
AÇÕES PREVENTIVA E CORRETIVA
Esta POLÍTICA DE GOVERNANÇA DE ATIVOS
versa sobre ações Preventiva e Corretiva com foco em manter a resiliência dos
ativos sob uma intervenção técnica. Avaliado sobre a ótica da resiliência, ou
seja, sobre os riscos associados a continuidade ao negócio tendo como
resultado, o efeito incerto sob um conjunto particular de circunstâncias que,
se ocorrerem, podem afetar adversamente a organização, como a exposição a
perdas financeiras. Esta política não aborda ações preditivas.
AÇÕES CORRETIVAS
Consideradas como práticas
necessárias para que algum problema ocorrido não seja recorrente. Como adendo a
este conceito, as ações corretivas são aplicadas para eliminar as causas raiz
de uma não-conformidade, seja por incidente ou acidentes.
AÇÕES PREVENTIVAS
As ações corretivas são práticas
necessárias para evitar que um problema traga novos riscos, atuando sempre de
forma proativa, é usado para garantir que a resiliência seja mantida sem a
necessidade de experimentar algum tipo de inatividade tendo como norte, a
continuidade do negócio.
Como metodologia para implementar
uma ação corretiva ou preventiva, podem ser usadas listas de verificações,
também conhecidas como checklists, na forma de passos a serem executadas para
chegar a um fim. Listas de verificações também podem ser definidas com algumas
características: lista de fatores, propriedades, aspectos, componentes,
critérios, tarefas ou dimensões, a presença, referência ou quantidade que devem
ser consideradas para realizar determinada tarefa. Referências que fazem parte
das ferramentas definidas na GESTÃO DE RISCOS - Técnicas para o processo de
avaliação de riscos (ABNT NBR ISO/IEC 31010).
CONSTRUINDO INDICADORES DE CONFIABILIDADE
Neste aspecto, para manter a
disponibilidade é necessário atentar-se para o seguinte ciclo: Defeito, Falha,
e Falta. As orientações que norteiam estes ciclos são consolidadas com o uso de
relatórios para aferir a disponibilidade que se subdivide em: Confiabilidade,
Sustentabilidade e Funcionalidade. A primeira está relacionada ao tempo de
inatividade denominada de Mean Time Between Failures – MTBF. A segunda aborda o
tempo de resposta, o desempenho na restauração dos serviços descrito como Mean
To Repair – MTTR. Por fim e não menos importante, o terceiro, que estabelece um
elo sob um ponto de compromisso em solucionar o problema do usuário final
dentro de um prazo aceitável de inatividade da operação dos serviços
previamente aceito pela Direção da Empresa.
Com o objetivo de construir
indicadores de confiabilidade, pode ser adotada algumas métricas, comtempladas
logo abaixo.
Para fins de um parâmetro
aceitável, é possível seguir a seguinte formula para ações corretivas e
preventivas:
Sobre o Defeito, ação em que
ocorreu um incidente resultando em inatividade, calcula-se qual está sendo a
disponibilidade atual:
1. TEMPO REAL DE DISPONIBILIDADE (TD)
É o tempo ideal que o ambiente iria funcionar sem que fosse necessário realizar uma parada de manutenção. Exposta pela formula: Disponibilidade (%) = (Uptime - Downtime) / Uptime.
2. TEMPO TOTAL DE MANUTENÇÃO (TM)
Mede o tempo que o ambiente ficou parado devido aos reparos e/ou falhas;
3. NÚMERO DE INCIDENTES/PARADAS (P)
Quantidade de paralizações do
ambiente o ambiente sofreu. Para fixar o entendimento, é utilizada a seguinte
formula:
Formula 1:
MTBF é = (TD-TM)/P Ou seja:
Exemplo:
Digamos que um ambiente tenha um
tempo ideal de disponibilidade de 24 horas, devendo funcionar sem realizar
nenhuma parada em 3 turnos de operação. E durante as 24 horas, ela teve 2
paradas que duraram 30 minutos (ou 0,5 horas) cada uma, ou 1 hora no total.
O tempo de disponibilidade também pode ser medido em: (TD) Tempo de disponibilidade do ambiente, conforme a fórmula abaixo:
Disponibilidade em (%) é = (Uptime – Downtime) / Uptime
O MTBF seria: (24 horas – (0,5
horas +0,5 horas) / 2 paradas no total, que é igual a 11,5 horas. Neste exemplo
é possível concluir que o ambiente sofre uma parada (downtime) a cada 11,5
horas e meia.
Este tipo de análise auxilia o
time de TI a realizar os planejamentos que melhorem esses indicadores para
aumentar a produtividade e confiabilidade em consonância com continuidade do
negócio.
Após entender o tempo médio de
disponibilidade e suas metodologias, é necessário entender as métricas do MTTR
(Tempo médio para reparar, solucionar o problema).
A metodologia aplicada para esta
finalidade está construída conforme pode ser vista logo abaixo:
Fórmula 2:
MTTR é = Tempo
total de Manutenção / Paradas
Tempo total de manutenção
dividido pela quantidade de incidentes (paradas). Com esta avaliação,
é possível afirmar quanto eficiente é o seu time. Por fim, é correto afirmar que o MTBF está relacionado
a disponibilidade do ambiente ou do projeto que um sistema/equipamento precise
ser aferido; já o MTTR é o indicativo de eficiência do time de TI para que a
ação corretiva ou preventiva tenha o menor tempo de resposta mantendo a
produtividade da operação sempre disponíveis. Estas
métricas estão em conformidade com a norma: NBR5462
PLANEJAMENO PARA INTERVENSÃO TÉCNICA
Para a construção de um bom
planejamento, ele é seguido de uma introdução, do problema, justificativa,
objetivos, metodologia, cronograma, recursos necessários, tipos de problemas que
poderão ocorrer, tempo total de manutenção e no final é aferido o tempo de
indisponibilidade. Recomenda-se também o uso das referências utilizadas para
elaboração do Plano.
INTRODUÇÃO – Deve conter a
vinculação do trabalho com o seu respectivo nível de hierarquia dentro da
empresa. Aspectos conceituais introdutórios ao tema: Um breve relato sobre as atividades
que serão desenvolvidas.
PROBLEMA – É uma descrição
sobre o problema/incidente sobre a ação
preventiva ou corretiva. Ela deve conter a data hora do incidente ou suposto
motivo que gerou a necessidade de uma intervenção técnica, um relato do impacto
e/ou benefício que está sendo (irá) gerado(rar) sobre a operação do negócio.
JUSTIFICATIVA - Fatores que determinaram ou que podem ser
consideradas a raiz do problema. Aqui cabe fazer um comento sobre a importância
deste PLANO DE INTERVENÇÃO TÉCNICA, identificando o conjunto de positivo que
ela irá proporcionar. É de suma importância responder a seguinte indagação: Porque
intervir?
OBJETIVOS – Em consonância
com as políticas de conformidade da empresa, é o que se pretende alcançar com a
intervenção técnica, constitui sob as ações apontadas no objeto do problema
indicados inicialmente. Cabe indagar: Para quê intervir?
METODOLOGIA – É o conjunto
de abordagens, técnicas e processos utilizados para resolver o problema
indicado no tópico anterior: Objetivos. Nesta sinergia, é necessário construir:
Quais caminhos serão abordados para alcançar os objetivos?; Quais critérios e
instrumentos serão utilizados?; É possível atingir a resiliência de que forma?.
O tópico tem que alcançar a seguinte temática: a metodologia responde quais
meios foram adotadas para alcançar o objetivo e manter a capacidade de resistir
a uma falha. Estudo das métricas do MTTR e MTBF para os indicadores de
confiabilidade.
CRONOGRAMA – Versa sobre
o tempo estimado para que a intervenção sugerida seja concluída em uma
linha de tempo factível (possível), elenca cada tipo de ação e seus
responsáveis com data de início e termino com a devida aprovação do seu
superior direto. Deve indagar: Quando intervir?
RECURSOS NECESSÁRIOS – Conjunto
de todos os elementos necessários para realização de intervenção. Pode
e poderá conter: Os recursos financeiros, Humanos e Materiais, Descrição de
empresas parceiras que poderão ser linkadas; aviso para uma segunda equipe de
nível 2 ou nível 3 de suporte.
ANEXOS – Deve conter uma
copia de algum tipo de autorização que valide a intervenção técnica, pode ser a
resposta de algum e-mail com o devido aval ou algum outro documento que indique
sua aprovação sob pena de advertência ou justa causa por violação desta
política que é considerada uma falta grave. artigo 482 da Consolidação das Leis
do Trabalho, a CLT.
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